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PKL na Endurance, o Retorno!


Equipe PKL I para o Endurance 6 horas da KGV. Paulista Kart League PKL.

Equipe PKL I para o Endurance 6 horas da KGV. Paulista Kart League PKL.

Foto: Pau de Selfie humano Thiago Baptista.

A Paulista Kart League foi representada, mais uma vez, na tradicional prova de Endurance de 06 horas da KGV. Alexandre Gregoski, membro do Comitê Organizador, foi o responsável pela organização da equipe para o evento.

“É sempre importante que a PKL participe dos endurances. São neles em que a maioria dos campeonatos amadores de kart indoor se encontra para testar as habilidades de seus pilotos” disse o Gaúcho, quando perguntado dos motivos que levaram a inscrever uma equipe da PKL na prova.

Em setembro de 2016, a PKL participou pela primeira vez do Endurance de 06 horas. A equipe da PKL teve diversos problemas, desde uma desclassificação durante a tomada de tempo, passando por rodadas durante a prova, até erros no pit-stop e troca de pilotos. Mesmo assim, a os pilotos aprenderam muito com a competição.

“Quanto maior a experiência dos pklenses em provas de longa duração, maiores são as chances de bons resultados”, comentou Ricardo Garcia, que chefiou a primeira equipe e estava, novamente, no comando nesta segunda oportunidade.

Presidente Honorário e fundador da PKL, Garcia ficou responsável pela estratégia de corrida para a prova de Maio deste ano. “Queria evitar ao máximo os erros da primeira participação, sobretudo os de parada nos boxes”, disse ele.

 

“Nenhum plano sobrevive ao contato com o inimigo”

Mas como já disse o velho Moltke... Poucos minutos após a largada, o kart pilotado por Filipe Fernandes quebrou. “Não estávamos esperando por isso, havia pouco menos de 10 voltas da corrida”, comentou Gregoski.

Nesse momento, o plano traçado colocava Rafael Nascimento na pista. Mas ele não estava preparado ainda. “Então olhei para o Ratão – o único de nós com macacão – e falei: é você mesmo!”, falou Garcia. “Tomei um susto! Mas me arrumei o mais rápido (e assustado) possível”, brincou o piloto roedor.

Mesmo assim, entre a quebra do kart e a entrada de Bruno Ratão na pista, a equipe perdeu valiosos minutos, caindo da 15ª posição para 55ª e tomando seis voltas do penúltimo colocado.

“Era muito cedo e ninguém ainda tinha parado nos boxes... Foram no mínimo 5 minutos para a entrada do segundo piloto na pista; e com isso fomos ficando para trás”, explicou Ricardo.

Ratão entrou na pista ainda úmida e com pneus e freios frios. “Estava muito difícil no início, achei que iria desapontar a todos”, disse ele. “Mas a pista foi secando e os pneus e freios foram normalizando, e eu acalmando e me concentrando”, completou.

Após os agitados primeiros minutos, o tempo das voltas foram melhorando. Segundo Ricardo, “o Ratão conseguiu manter um ritmo constante na casa dos 54 segundos por volta, muitas vezes mais rápidos que os líderes da competição”. “Isso foi fundamental para estendermos a perna dele e para aproveitar a parada nos boxes das demais equipes.”, completou.

 

“Tudo é conveniência”

Oiá o Moltke aí de novo... Ratão entregou o kart na P32. Então, Ricardo alterou a estratégia e conduziu Alexandre Gregoski para a pista. O piloto Gaúcho não decepcionou.

Logo, ele manteve um ritmo mais rápido de corrida na casa dos 53 segundos, cravando a melhor volta da equipe (00:53.639). “Recuperamos a prova”, disse o piloto Gaúcho, muito macho sim senhor, “estávamos já entre os 25 e as paradas regulares estavam dentro do estimado”.

Na sequência, assumiu o volante Rafael Nascimento. Ele entrou na pista em um momento mais complicado e de pista cheia. Infelizmente, um toque na curva 01 rendeu uma punição de dois minutos à equipe.

“Tentei argumentar com a torre de controle”, falou Wesley Sandes. “Mas eles foram categóricos em relação à punição. Não tinha o que eu pudesse fazer”, completou ele.

Para ajudar, minutos depois de se cumprir a punição, o kart de Rafael sofreu uma pane seca. Mais uma vez, os pilotos executaram a troca em um momento de adversidade e antes do momento definido pela estratégia. A equipe da PKL caiu assim para a 49ª posição.

Thiago Baptista entrou na pista. “Ele foi um relógio”, comentou Bruno Ratão. Mas, infelizmente, neste momento o rádio falhava e a orientação de boxes ficou somente via placas.

Logo em seguida, Wesley entrou na pista. “Muito mais difícil do que imaginava. É difícil manter o ritmo rápido e constante. Acertar todas as curvas... Uma experiência e tanto”, comentou ele.

Confira a perna, não a perna em si, o stint tá ligado? De Wesley Sandes.

Tempo: coloque desde o início.

Vídeo: on-board Wesley Sandes (PKL-I)

Na tentativa de retomar algumas posições, a equipe optou retornar Filipe para a pista. Chiliquinho manteve um bom ritmo e entregou o kart para Ricardo finalizar a corrida. O chefão entrou na hora final da corrida, quando muitos karts estavam agrupados e as bandeiras azuis começavam a ser acionadas.

“Estavam todos andando em grupo. Às vezes, aparecia uma bandeira azul; você diminuía, mas não sabia direito quem estava à sua frente”, comentou Ricardo. Ele cruzou a bandeirada final na 46ª posição.

 

Faió, mas foi legal!

“Apesar de tudo, não erramos nenhuma parada”, comentou Ricardo após a prova. “A parada mais lenta foi a da primeira perna, em que fizemos 5,41 minutos, dado a quebra do kart; a mais rápida foi 4,04; e a média foi 4,31”, completou.

“As equipes vencedores tiveram uma parada média de 4,02 segundos. Aprendemos muito, mais temos muito a melhorar”, comentou Baptista.

Apesar dos problemas, a equipe da PKL foi em média 3,15 segundos mais rápida, no volta a volta, que a equipe do ex-piloto da Indy Cristiano da Mata. “Eles chegaram em 26ª. Sendo assim, caso não tivéssemos tantos problemas, teríamos alcançado nosso objetivo de se manter entre os 25 primeiros”, falou Garcia.

“Esse Cristiano da Matta é um roda-presa mesmo! Aposto que no campeonato da PKL não ia ficar entre os 10 primeiros”, brincou Gregoski, que chegou em P11 na última corrida, após avaliar o resultado final.

De maneira geral, comentou Gregoski, “não precisamos melhorar em muito nossa pilotagem, apenas realizar as trocas de maneira mais rápida, não tomar punição e parar de ter má sorte com quebras”.

“Ou seja, de quatro itens, só precisamos melhorar três”, brincou Ricardo.

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